sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Resultados da Oficina de Produção Textual - produções dos alunos








Narração: COMO EU CONTRIBUO PARA A PAZ NO MUNDO, de Camila Nunes Correia

Bom, meu nome é Camila Nunes, tenho 14 anos, e moro na vila Embratel. Eu contribuo com a paz ajudando as pessoas mais necessitadas.
O meu bairro é um dos lugares mais violentos em São Luís, então eu convido algumas crianças da minha rua para irem até a minha casa, faço pipoca e mostro a elas programas educativos, desenhos e filmes. E as crianças que não sabem ler, eu gosto de ensiná-las.

Bom, assim como Gandhi e Martin Luther King e outros líderes do mundo tinham um sonho, eu também tenho: que asviolência e as drogas acabem.


Narração: COMO EU CONTRIBUO PARA A PAZ NO MEU MUNDO, de Dina Maria da Silva.

Meu nome é Dina, tenho 15 anos e moro no Sá Viana. No meu bairro acontecem muitas brigas e mortes. Já perdi um amigo por causa da violência e acho que poderia contribuir parando de brigar na minha própria casa.
 Eu tenho consciência de que posso pensar no que eu quero, e que posso ser uma pessoa melhor. Desse modo, tenho certeza que vou contribuir para uma vida melhor para mim, para a minha família e meus amigos.
 
Narração: COMO EU CONTRIBUO PARA A PAZ NO MUNDO?, de Leandro Dias

Eu sou Leandro dias Pacheco, tenho 15 anos, estudo na U. E. B Henrique de La Roque Almeida , faço 9º ano, moro na vila Embratel na rua 10. Moro com os meus avós, tios e primos, e ajudo no que é necessário. 
O que eu gosto mais de contribuir é participando do Projeto Direitos Humanos, que fala a respeito dos Direitos da criança e do adolescente, as pessoas idosas, o grupo Lgbt, população em situação de rua, tortura e povos quilombolas.

A paz é importante para todos por que as pessoas compartilham, ajudam, doam e recebem esse modo de Vida. Paz é liberdade.


Narração: Contribuindo para a paz, de Dina Maria da Silva

Eu posso contribuir para a paz parando de discriminar meu irmão por ser negro.
Dizendo não a violência física e psicológica. Sendo mais humilde e generosa com a minha família e meus amigos. Ouvir mais meus pais, pois sei que tudo que eles falam e para o meu bem.
Cuidar mais do meio ambiente, dar mais importância aos seres vivos, ter um consumo mais responsável e contribuir para o desenvolvimento da minha casa,e de minha comunidade e respeitar os idosos.
Não é fácil encontrar a paz, mas pelo contrário, é exigido de mim comprometimento, disciplina e determinação, mas é um caminho possível. A paz é possível basta querer.

Narração: COMO EU CONTRIBUO PARA A PAZ NO MEU MUNDO, de Jéssica Mendes.
 
Eu me chamo Jéssica Mendes, tenho 15 anos. Eu contribuo para a paz no mundo através da compreensão e do carinho que devemos ter uns com os outros, sem qualquer diferença, principalmente em nossas casas onde mais devemos ter a paz.
A escola é o segundo lugar onde devemos cultivar a paz, pois é através dela transmitimos nosso conhecimento para a humanidade.

É sempre bom a gente viver em paz, principalmente com as pessoas que amamos.
 



Descrição: O MEU LAR, MINHA CASA, de Dina Maria da Silva. 

Eu moro com meus pais e mais dois irmãos. A minha mãe tem 40 anos e meu pai 60 anos, e por essa diferença  de idade eles brigam muito. Mas apesar de tudo gosto muito deles. O  meu pai me dá muito sermão, mas sei que ele só quer o meu bem. Minha mãe não fala muito comigo, nós parecemos duas estranhas.
Meus irmãos são muito loucos adoram sair para brincar e quase não param em casa. E também tem a minha cachorra que é a única que não briga comigo.



Dissertação: A PAZ É TUDO, de Jorgiana Mendes
A paz é um sentimento que demonstra amor, solidariedade e respeito.

A paz nos torna pessoas melhores; traz esperança, amor, alegria e felicidade. É o sentimento mais bonito que o ser humano pode transmitir para outra pessoa. Porque através dela, promovemos o respeito às diferenças, o diálogo e incentivamos a construção de um mundo melhor.



Dissertação: A PAZ NA COMUNIDADE, de Jéssica
Mendes 



A paz na nossa comunidade está morrendo a cada dia que passa. Para que isso não aconteça, devemos mostrar para nossa comunidade que isso pode mudar.
A paz está morrendo por falta de diálogo e respeito com as pessoas, além das brigas sem necessidade. A paz está morrendo principalmente nas nossas casas, lugar onde ela deveria estar mais presente.
As escolas são o principal foco de divulgação da paz, pois nelas podemos transmitir os princípios da paz para o maior número de pessoas, que irão multiplicar esse conhecimento para outras pessoas, até chegar à nossa comunidade.

Dissertação: A PAZ DE CADA DIA, de Beatriz.
Na vida da gente esquecemos um grande detalhe: não reconhecer o nosso direito pela paz.

A cada dia na minha comunidade ocorre um fato de violência: briga de rua, assaltos nos comércios, poluição da nossa comunidade, tráfico de drogas... Tudo isso poderia ser melhorado de uma simples forma, para que possamos agir rapidamente contra a violência: deixar as brigas de lado e partir para uma boa conversa. Assim evitaremos agredir fisicamente ou verbalmente os outros; usar drogas, armas e etc.
Só haverá paz quando não houver conflitos na comunidade.

Descrição: FAMÍLIA SAPECA, de Enoc de Sousa  

Lar doce lar, cheio de pessoas movendo-se, meus irmãos indo pra escola, eu e meu pai indo trabalhar e as reclamações a toda hora. “Oh menino ajeita esse cabelo!”, “Menino não esquece de escovar os dentes!”, “Mas que chulé? Procura trocar essa meia!”.
Em outros momentos, está uma calmaria só, tudo parado igual escola em época de fim de ano.
Onde está minha caneta? Cadê minha revista? O controle da TV?. Eita família bagunceira! Não respeitam o meu espaço! Bem que podia ter uma porta neste quarto, isso está virando uma coisa pública.
Enfim, somos assim! Quem vê à distância acha um ambiente tumultuado, eu que o diga!


Narração: COMO EU ENCONTRO MINHA PAZ INTERIOR?, de Jorgiana Mendes

Na minha alma, no meu coração. A paz é a essência que nos deixa voando, alegre e nos deixa bem com nós mesmos e com os outros. A paz faz eu me relacionar com o outro, sem brigas, sem discussões e sem violência.
A paz nos mostra que a convivência com outra pessoa pode ter harmonia, alegria, amor, esperança. A paz nos oferece essas coisas que tornam nossa vida melhor.
Amor e Paz...


Descrição: MINHA CASA, MEU LAR, de Beatriz

Minha casa é meu lar. Moro com minha tia e meus primos, numa casa simples, com sala, dois quartos, cozinha e banheiro. Eu costumo conversar diariamente com minha tia e brinco com meus primos. Passo o dia em casa, fazendo algo que possa ocupar meu tempo. Lendo e fazendo as atividades e da escola. A tia briga comigo por não querer ir à escola dias de sexta-feira.
Eu sou assim, gosto de quem eu sou. Dou valor àquilo que me fortalece e me ajuda nas horas mais difíceis da minha vida.




Narração: COMO EU ENCONTRO A MINHA PAZ INTERIOR?, de Beatriz

Eu espero dia e noite para encontrar a paz em mim. Passei por dificuldades que nunca pensei que eu iria passar.
Sofri, chorei, guardei mágoas e, guardo até hoje. Espero que algum dia possa deixar de guarda-las dentro de mim.


Sempre penso em encontrar minha mãe, meu pai e meus irmãos, para que algum dia possamos ficar todos juntos, até o último dia das nossas vidas. Eu sempre esperei isso, espero até hoje e sempre esperarei esse dia acontecer em minha vida, para que eu possa viver feliz, alegremente e em paz com minha família.

Narração: COMO EU CONTRIBUO PARA A PAZ NO MEU MUNDO, de Nathália

Eu sou a Nathália, tenho 13 anos. Eu já ajudei muitas pessoas lá na minha rua.

Eu ajudava uma mulher a levar as sacolas todas às vezes para casa dela e, ela dava até um agrado para mim.
Tinha um moço em frente a minha casa, ele morava sozinho, não tinha mulher, ele já era bem idoso, ele também era cego, a casa dele era muito bagunçada e suja; de vez enquando eu vou arrumar pra ele, eu também o ajudava a atravessar a rua, ele me agradecia muito.
Eu gosto muito de ajudar as pessoas. Na rua onde eu moro tem muita violência, tiroteio e  venda de drogas entre as pessoas. Seria tão bom se tudo isso acabasse e todas as pessoas no mundos se ajudassem, sabendo lidar umas com as outras e aceitando que ninguém é igual.
Eu queria que toda droga e violência acabassem, vamos viver em PAZ!




Narração: COMO ENCONTRO A MINHA PAZ INTERIOR?, de Jéssica Mendes

Eu encontro a minha paz, através de um dia ensolarado. Quando olho as pessoas se cumprimentando, crianças cantando e brincando; adolescentes namorando; jovens tocando as cordas do violão.
É sempre bom a gente sentir a paz e, vê que as pessoas ao nosso redor sentem o mesmo.

Paz, solidariedade, carinho, perdão, amor...




Descrição: MINHA CASA, de Edileuza
O meu lar é como um palácio, cheio de riquezas, não materais, mas sentimentais. Nele, há um rei que está sempre a me proteger, e o seu nome é PAI. Junto ao rei encontramos a rainha, seu nome é MÃE, e ela nunca deixa de demonstrar seu amor.
Neste palácio, há também um príncipe que me enche de carinho, seu nome é IRMÃO e , às vezes, me enche a paciência.
Por fim, temos uma princesinha que é muito meiga, que sou eu, não dou muito trabalho, mas quando eu quero uma coisa, eu faço de tudo para tê-la.
O rei trabalha todos os dias para que não falte nada no palácio. A rainha cuida para que os herdeiros tenham o melhor que ela pode oferecer, e estes são um pouco bagunceiros, mas vivem em paz.

Dissertação: EXERCENDO E REPASSANDO A PAZ, de Lázaro Diniz.

Primeiramente para se propagar a paz é preciso exercê-la em nosso dia-a-dia, com pequenos gestos e atitudes. Podemos, portanto, levá-la para as pessoas. Mas sabemos que hoje em dia nem todas as pessoas têm essa generosidade dentro de si.
Há muitas pessoas maldosas no mundo de hoje, pessoas que por ventura já passaram por algum trauma no seu passado e acabaram descontando em outras, sem terem a mínima culpa. Isso ocorre em todos os ambientes, sejam eles, em casa, no trabalho, na escola, na rua, independentemente do lugar.
Com certeza, a educação foi o que lhes faltou, para terem uma noção de que a violência não os levará a lugar algum, e terem a certeza de que o melhor remédio para qualquer tipo de situação é o diálogo.
Para se propagar a paz e preciso vivê-la e depois repassá-la para aquelas pessoas que não tiveram a experiência de exercê-la. Pois será com a verdadeira paz que elas serão transformadas.

Dissertação: COMO EU ENCONTRO A MINHA PAZ INTERIOR?, de Lázaro Diniz
No mundo em que vivemos hoje, certamente muitos acham que a paz jê não existe, porque com tantas guerras que hoje em dia nos deparamos, as pessoas já não acreditam que ainda haja esperança.
A paz é algo que, se percebermos,  vem das pequenas coisas e atitudes.
A minha vida não é tão diferente como as das outras pessoas, cada um tem seu momento, passamos por momentos difíceis, complicados, cheios de barreiras e ainda existem pessoas que também não querem nos ver felizes. Mas, apesar de tudo isso eu posso encontrar a paz simplesmente encarando esses fatos com calma e pensamento positivo, pois enquanto o céu for azul haverá esperança.

Narração: COMO EU CONTRIBUO PARA A PAZ NO MUNDO?, Lázaro Diniz

Eu particulamente já contribui para a paz no meu mundo como um todo. A paz não é apenas ajudar uns aos outros, pois isso é conseqüência da nossa educação. Para termos uma boa educação, não significa que comecemos tê-la na escola, mas o princípio disso é a família.




A educação é um fator preponderante para se obter a paz no mundo, pois é dela que vem a sensibilidade de termos a atitude de sermos gentis, cumprimentar as pessoas, contribuir com a limpeza em nosso ambiente e principalmente amarmos uns aos outros, para vivermos em sociedade. Com certeza, com a paz o mundo viverá melhor.
 Narração: EU E A COMUNICAÇÃO, Leandro Dias Pacheco
A comunicação me traz inspiração, imaginação e a vida. se eu fosse surdo ou mudo eu iria me comunicar por meio de gestos. E se eu fosse cego, eu iria me comunicar por meio de falas. Enfim, a comunicação dá vida a todos os seres humanos.
Por meio dessa comunicação, os seres humanos se inspiram. E o filme me mostrou que mesmo tendo alguma deficiência ou dificuldade física, a vida não acabou. O importante de tudo isso é que podemos nos comunicar. Esse é o valor da nossa vida, é o que eu entendo e sinto.


OFICINA DE PRODUÇÃO TEXTUAL: tecendo uma história

A oficina de produção textual do PROJETO COMUNICAPAZ, ministrada pela professora do Curso de Comunicação Social da UFMA, Letícia Cardoso, foi realizada de setembro a novembro de 2011, com a participação de jovens dos bairros Vila Embratel e Sá Viana interessados na cultura da paz e em melhorar sua expressão escrita.
De acordo com a estudante Jessica Mendes, de 15 anos, o resultado do curso foi produtivo. "As aulas foram muito boas. Aprendemos a fazer textos sobre o que realmente estávamos sentindo, sobre a paz e sobre a nossa vida", analisa.
Durante as aulas, os jovens discutiram temáticas relacionadas à cultura de paz para desenvolver diferentes tipologias textuais, a partir de diversas atividades como a apreciação do filme "O escafandro e a borboleta", leitura de biografias de personagens importantes para a difusão da paz no mundo a exemplo de Martin Luther King. Além de estudo das figuras de linguagem e dos princípios internacionais da paz, através de slides, sites da internet, charges, poesias, música e outros textos. 
Com essa metodologia, foram trabalhados os gêneros da Narração, da Descrição e da Dissertação, aliando ao estudo teórico da estrutura textual a produção de textos ao final de cada aula.
"A oficina  melhorou o meu jeito de escrever, em relação à gramática", afirma Lázaro Diniz, de 18 anos. Já,  Jorgiana Mendes, 17 anos, avalia: "Eu gostei porque foi uma forma de me expressar, de aprender a dialogar e respeitar o outro e ainda falar sobre assuntos interessantes", destaca.
A estudante da 8ª série, Dina da Silva também se manifestou sobre as atividades que participou:
"Eu pude fazer novas amizades, aprendi a respeitar mais a opinião das outras pessoas, me ajudou a colocar pra fora o que sinto através das palavras". E Leandro Dias, de 15 anos, diz ter gostado dos conteúdos da oficina: "Aprendi a produzir textos variados sobre paz e direitos humanos", observa.
Os textos produzidos durante a oficina serão postados neste Blog e também transformados em Fanzines como forma de atividade final do curso.

Participaram da oficina os jovens:
- Camila Nunes Correa, aluna da 8ª série do Ensino Fundamental na escola Henrique de La Roque de Almeida
- Dina Maria da Silva, aluna da 8ª série do Ensino Fundamental na escola Henrique de La Roque de Almeida
- Edileuza,
- Enoc de Sousa Carneiro, formado na Escola de Ensino Médio Dayse Galvão.
- Jessica Mendes, aluna do 1º ano na escola de Ensino Médio Dayse Galvão
- Jorgiana Santos Mendes, aluna do 1º ano na escola de Ensino Médio Dayse Galvão
- Lázaro Emanoel Diniz, estudante de eleteromecânica no Centro de Ensino Médio e Profissionalizante (CEMPE)
- Leandro Dias, aluno da 8ª série do Ensino Fundamental na escola Henrique de La Roque de Almeida
- Natália, aluna 8ª série do Ensino Fundamental na escola Henrique de La Roque de Almeida
Beatriz, aluna da 5ª série do Ensino Fundamental na escola Henrique de La Roque de Almeida

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cachorros Azuis e muito mais

No dia 03 de setembro de 2011 o Projeto Comunicapaz se reuniu com os jovens da Vila Embratel, no Núcleo de Extensão da Vila Embratel - NEVE.
Os jovens puderam conhecer e conversar com o Cineasta russo Evgeny Itskovch sobre o seu filme"Cachorros Azuis", que foi exibido aos jovens . O filme traz um outro olhar sobre sobre a produção textual, contando a história de um menino muito criativo que ao invés de produzir textos formais como exigido pelo seu professor, criava a partir de sua imaginação que trazia a tona até mesmo cachorros azuis.
Os jovens da Vila Embratel debateram sobre o filme e falaram sobre a importância da criatividade e da aceitação das diversidades intelectuais.
Ainda nesta tarde foram marcadas novas oficinas do comunicapaz, confira o calendário abaixo:
15.09 - QUINTA-FEIRA  - oficina de dança, com o professor Alvaro Santos às 14:00h
16.09 - SEXTA-FEIRA - oficina de produção textual com a professora Letícia Cardoso às 14:00h
17.09 - SÁBADO - oficina de Teatro do Oprimido com o professor Leandro Reis às 14:00h
Todas as ofocnas serão realizadas no NEVE.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Oficina de Produção Textual

Nesta sexta-feira, dia 02 de setembro às 14:00h, serão iniciadas as oficnas do Comunicapaz e para dar o pontapé começaremos com a oficina de produção textual que posteriormente será intgrada com a oficina de leitura.
Esta primeira oficina será ministrada pela professora do Departamento de Comunicação da UFMA Letícia Cardoso.
Acompanhem na próxima postagem do blog como foi a oficina e as novidades do Comunicapaz.

Oficina Multimidiática Imaginautas

Alunos do grupo de trabalho do Comunicapaz estão participando de uma oficina realizada pelo projeto de Extensão da UFMA Conexões de saberes e  ministrada por Ghuga Távora. Nesta oficina estão sendo repassados conceitos sobre elaboração e edição de vídeos, fotoartes, criação de blogs dentre outras coisas. Através desta parceria entre o Comunicapaz e o Projeto Conexões ambos investem na capacitação profissional não só de jovens das comunidades de São Luís, mas também dos estudantes da UFMA que estão envolvidos em atividades de pesquisa e extensão.
Essa Ação também contou com o apoio e estrutura do Núcleo de Extensão da UFMA na Vila Embratel - NEVE, que é o espaço no qual está ocorrendo a oficina. O NEVE conta com salas de aula, auditórios, laboratório de informática e todo o prédio é decorado com pinturas e graffites de jovens da comunidade da Vila Embratel.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PROJETO COMUNICAPAZ REALIZA ABERTURA DAS ATIVIDADES NO SÁBADO


O Projeto de Pesquisa Meios de Comunicação e a Cultura de Paz – As formas de expressão dos jovens da Vila Embratel, Comunicapaz, realiza dia 27 de agosto (sábado), às 14hs, no NEVE (Núcleo de Extensão da Vila Embratel) a abertura semestral das atividades do projeto. Como parte da programação será exibido o filme O Escafandro e a Borboleta.

O filme conta a história real de um poderoso editor da revista de moda Elle, que de uma hora para outra, vê-se preso ao próprio corpo, após sofrer um derrame e a partir de agora tenta se comunicar com o mundo exterior apenas com o movimento dos olhos.

Durante o evento, será anunciada também parte da programação para o segundo semestre de 2011. A professora Letícia, do Departamento de Comunicação da UFMA, falará sobre a oficina de Produção Textual.

O Comunicapaz é um projeto de extensão da Universidade Federal do Maranhão - UFMA, coordenado pela Profa. Dra. Vera Lúcia Rolim Salles, do Departamento de Comunicação Social, cujo objetivo é atender 80 jovens, de 14 a 24 anos, que moram no bairro da Vila Embratel, estudando as diferentes formas de comunicação: vídeo, rádio, jornal, fotografia e web. Por meio de oficinas de capacitação.

sábado, 21 de maio de 2011

MARTIN LUTHER KING: o mensageiro da justiça e da paz

MARTIN LUTHER KING: o mensageiro da justiça e da paz

Ela era uma costureira. Não era uma jovem, nos seus 42 anos de idade. Como sempre fazia, subiu no ônibus, de volta para casa. Mas naquele dia ela fez diferente. Todos os negros eram obrigados a ceder seu lugar se chegasse um branco. Ela estava cansada e naquele dia Rosa Parks não cedeu seu lugar. Mas a lei era clara. Aquilo era crime e ela foi presa. Os negros se revoltaram e resolveram fazer um boicote aos ônibus: daquele dia em diante nenhum negro viajaria nos ônibus da cidade. Durante 381 dias ninguém furou o boicote. O principal líder do movimento era um negro, pastor batista de 26 anos de idade. Ele também foi preso e logo o mundo inteiro passou a respeitar seu nome: Martin Luther King, Jr.


Após o movimento que liderou contra a segregação racial nos ônibus, sua vida esteve sempre em perigo. A primeira ameaça foi uma bomba jogada na varanda de sua casa. Mesmo correndo risco de vida, não parou. Mas isso lhe custou caro: foi preso várias vezes, foi esfaqueado na rua, foi torturado na cadeia. Ganhou o Prêmio Nobel da Paz por todas as suas lutas pela não-violência. Seu método fez com que muitos brancos participassem de suas lutas. Como resultado, as leis racistas norte-americanas foram caindo uma a uma. Hoje, naquele país, brancos e pretos são iguais perante a lei.

King estava certo de que `a liberdade jamais é dada voluntariamente pelos opressores' e que esta `deve ser exigida dos opressores'. Ao seu ver, esta conquista devia ser feita não pela força das armas, mas pela força da paz. Seu método, aprendido com Jesus Cristo e reaprendido com Ghandi, da Índia, era o da não-violência.
E o que a não-violência?
1. A não-violência é a vereda do forte, não um método de covardia;
2. O alvo da não-violência é sempre a redenção e a reconciliação, não humilhar e desafiar o adversário, mas ganhar a amizade e a compreensão do inimigo;
3. A não-violência é direcionada, não contra as pessoas que praticam o mal, mas contras as forças do mal, contra a injustiça, e não contra as pessoas;
4. o sofrimento redentivo assume que há poder social, cultural, político e econômico na não cooperação, mas o poder moral no sofrimento voluntário em prol dos outros;
5. Ágape (amor incondicional, não egoísta para com o semelhante -- um dom de Deus) supõe que o homem não-violento deve evitar a violência física externa, e a violência espiritual interna; deve recusar-se a odiar o adversário, e isso só pode acontecer quando amor ético está projetado no centro da vida de alguém;
6. o universo, a dinâmica da história, está ao lado da justiça e da paz. No longo percurso, a verdade prevalecerá e haverá uma totalidade universal harmoniosa.
Este crente na não-violência foi silenciado pela violência, quando um homem branco o fuzilou, quando ele estava na sacada de um hotel. Tinha 39 anos de idade.
Dois meses antes de morrer, pregou na igreja onde era co-pastor do pai, que gostaria que dissessem dele basicamente que foi um mensageiro. `Digam que fui um mensageiro da justiça. Digam que fui um mensageiro da paz. Que fui um mensageiro da retidão'.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Comunicapaz estimula criação do projeto TV Vila Embratel

     O Projeto TV Vila Embratel (TVVE) visa elaborar um canal de TV online, produzido por alunos do Curso de Comunicação Social da UFMA e jovens da comunidade, para difundir os aspectos positivos do bairro. A coordenação do projeto é do Profº Márcio Carneiro, do Departamento de Comunicação Social da UFMA e coordenador do Laboratório de Convergência de Mídias (LABCOM).
    A ideia de criação do projeto decorreu da participação de Carneiro no Projeto “Comunicapaz”, coordenado pela Profª Vera Salles. “Eu fui convidado a produzir duas oficinas de vídeo, uma no primeiro semestre de 2010 e outra no segundo, no Núcleo de Extensão da Vila Embratel (Neve), também conhecido como Adolescentro”, afirma Carneiro.

Em contato com os jovens da comunidade, Carneiro descobriu que eles defendiam o ponto de vista de que a mídia só retratava o bairro de forma negativa. A solução concebida para este impasse foi um experimento de jornalismo participativo que viesse lançar luz sobre os aspectos positivos da Vila Embratel.

     O Projeto TVVE inclui a realização de oficinas de produção audiovisual com base no “Método das pequenas narrativas”, que busca aproveitar a bagagem de informação ficcional (telejornal, novela) dos alunos para fazê-los compreender a linguagem audiovisual com mais facilidade. “Eles irão contar suas próprias histórias usando o formato telejonalístico”, enfatiza Carneiro.

      Durante o ano de vigência do projeto, 2011, serão realizadas quatro oficinas, sendo que cada uma acontecerá em três sábados, sempre das 9 às 12h. Os dois primeiros encontros da primeira oficina já foram feitos, dias 7 e 14 de maio. O próximo acontecerá no dia 21. Os alunos da comunidade são responsáveis pela captação de imagem, por isso a importância das oficinas, e os acadêmicos da UFMA, pela edição de texto e vídeo. A comunidade também participa com sugestões de pautas e comentários sobre os conteúdos do site do projeto, http://www.tvvilaembratel.com/.
Fonte: UFMA

quinta-feira, 19 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Comunicapaz recebe Fundador e diretor da École de La Paix da França

O Projeto Meios de Comunicação e a Cultura de Paz: as formas de expressão dos jovens da Vila Embratel, também chamado de Comunicapaz, recebe nesta quarta-feira, dia 18 de maio, o diretor e fundador da École de La Paix de Grenoble - França, Richard Pétris, que vem a São Luís para assinatura do convênio de Cooperação Internacional com a Universidade Federal do Maranhão.
O convênio é resultado das negociações iniciadas em 2009 com o projeto Comunicapaz que desenvolve ações de promoção dos valores da cultura de paz e do protagonismo juvenil, por meio de oficinas audiovisuais e artísticas, no bairro da Vila Embratel. A École de La Paix que é vinculada a UNESCO realiza uma atividade semelhante ao Comunicapaz, promovendo a cultura de paz e convivência, e desenvolvendo material educativo, entretenimento, pesquisa extensão e formação em Grenoble – França, porém com a experiência de atuação na temática desde 1998.
Além de “a possibilidade de intercâmbio entre França e Brasil, promovendo troca de experiências, capacitação de alunos e professores e técnicos em cultura da paz” como afirma a coordenadora do projeto Vera Salles, a assinatura deste convênio representa para São Luís uma oportunidade de construção da cultura de paz no seu território, que tem como pilares: Educação para uma Cultura de Paz; Tolerância e Solidariedade; Participação Democrática; Livre fluxo de Informações; Desarmamento; Direitos Humanos; Desenvolvimento Sustentável e Igualdade entre gêneros.
A assinatura do convênio será realizada dia 18 de maio as 19:00h na sede da Aliança Francesa, Praia Grande, São Luís. No dia 19 de maio Richard Pétris visitará o Projeto Comunicapaz no Núcleo de Extensão da UFMA na Vila Embratel - NEVE, a partir das 14:00h, onde estão programadas várias atividades com os jovens do bairro como apresentação de teatro do oprimido, Hip-hop e intervenções multimidiáticas (fotos, vídeos, origamis, mostra dos produtos).

sábado, 14 de maio de 2011

O que é Cultura de Paz?

Cultura de Paz, Meio Ambiente e Cyberativismo




De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU): “Cultura de Paz é um conjunto de valores, atitudes, modos de comportamento e de vida que rejeitam a violência, e que apostam no diálogo e na negociação para prevenir e solucionar conflitos, agindo sobre suas causas".

Enquanto movimento, a Cultura de Paz iniciou-se oficialmente pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1999 e empenha-se em prevenir situações que possam ameaçar a paz e a segurança – como o desrespeito aos direitos humanos, discriminação e intolerância, exclusão social, pobreza extrema e degradação ambiental – utilizando com principais ferramentas a conscientização, a educação e a prevenção.

De acordo com a UNESCO, a cultura de Paz “está intrinsecamente relacionada à prevenção e à resolução não-violenta de conflitos” e fundamenta-se nos princípios de tolerância, solidariedade, respeito à vida, aos direitos individuais e ao pluralismo. 


Nas palavras de Hamilton José Barreto de Faria (2002):

“Entendemos como cultura de paz a consciência permanente de valores da não-violência social. A cultura da paz vai mais longe do que construir a paz. Cultura da paz não é simplesmente ausência de guerra. É diferente também da passividade e da resignação. A cultura da paz não elimina oposições ou conflitos, mas pressupõe a resolução pacífica dos conflitos. E resolver os conflitos sociais de forma pacífica é uma mudança radical nos paradigmas que dão sustentação ao atual modelo civilizatório.” (grifo meu)

Já quanto à base da Cultura de Paz e seu ponto de partida, afirma:

“Rejeitar a violência é a base da cultura da paz. (...) A cultura da paz rejeita a violência física, sexual, étnica, psicológica, de classe, das palavras e ações. (...) O ponto de partida desta cultura é a cooperação com a comunidade dos seres vivos e o desenvolvimento interior das pessoas.” (grifo meu)

Em relação a sua origem, apesar do movimento de Cultura de Paz ter sido iniciado com a fundação da UNESCO em 1945 (ADAMS, 2003), o termo foi cunhado oficialmente pela primeira vez em 1989 através da Declaração de Yamoussoukro, elaborada durante a Conferência Internacional sobre a Paz na Mente dos Homens na Costa do Marfim.

Em 1995 a Cultura de Paz foi adotada como Programa da UNESCO, sendo em 1998 proclamado o ano 2000 como o Ano Internacional pela Cultura de Paz e proclamado o período de 2001-2010 como a Década Internacional pela Cultura de Paz e Não-Violência para as crianças do Mundo.

Atualmente, a Cultura de Paz é promovida por diversas organizações ao redor do globo, sendo o Brasil o país com maior número de instituições com projetos descritos no relatório da Fundación Cultura de Paz (77 instituições), seguido pelos EUA com 45 instituições e Argentina com 32 instituições (Fundación Cultura de Paz, 2005).

De acordo com David Adams, um dos ícones da Cultura de Paz no mundo, a Cultura de Paz tem como base 8 pilares:

1. Educação para uma Cultura de Paz;
2. Tolerância e Solidariedade;
3. Participação Democrática;
4. Livre fluxo de Informações;
5. Desarmamento;
6. Direitos Humanos;
7. Desenvolvimento Sustentável;
8. Igualdade entre gêneros.

(postagem do blog: cultura-de-paz.blogspot.com)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

LIVROS, CERTIFICADOS, CARTÕES E MUITA FESTA NO ENCERRAMENTO DO COMUNICAPAZ

No dia 18 dezembro de 2010 o projeto de pesquisa Comunicapaz encerrou suas atividades semestrais com um evento que foi realizado no Núcleo de Extensão da Vila Embratel - NEVE e que reuniu alunos, professores, autoridades da Universidade Federal do Maranhão - UFMA, parceiros do projeto e a comunidade da Vila Embratel.
O evento foi iniciado com a formação da mesa diretora na qual estavam presentes o Reitor da UFMA Prof. Dr. Natalino Salgado Filho, a Coordenadora do Projeto Profa. Dra. Vera Lúcia Rolim Salles, a Coordenadora do Núcleo de Extensão da Vila Embratel Fátima Lobão dentre outros. Após a apresentação do projeto, feita pela professora Vera Salles, o Reitor da UFMA fez seu discurso no qual destacou os planos de apoiar o projeto Comunicapaz e reformar o NEVE.
O evento seguiu com uma bela apresentação do coral infantil Angellu’s Vox que reproduziu canções alusivas à paz. Também foram apresentados os resultados das oficinas do Comunicapaz do segundo semestre de 2010 que foram uma rádio-novela, uma cena do Teatro do Oprimido e um vídeo todos feitos pelos jovens da Vila Embratel.
A artista plástica Ana Borges ministrou a oficina de cartões na qual todos os presentes como jovens da Vila Embratel e integrantes do projeto participaram criando imagens que representaram o amor, o meio ambiente, a paz, enfim o sentimento ou desejo de cada um. Os cartões foram levados à Praça do Bacurizeiro e penduradas em uma árvore ao mesmo tempo que a rádio-na-praça foi ao ar para que toda a comunidade pudesse apreciar os resultados do Comunicapaz.
Novamente no NEVE o momento mais esperado, segundo relato dos jovens, chegou: a entrega dos certificados das oficinas realizadas durante o segundo semestre de 2010.Foram entregues 14 certificados da oficina de blog, 8 da a oficina de rádio, 3 da a oficina de vídeo e 5 da a oficina de teatro do oprimido. Todos os jovens que participaram das oficinas também ganharam livros que serão abordados  na oficina de leitura que deve ser realizada  no primeiro semestre de 2011 e cadernos com o objetivo de serem usados como diários que relatem o cotidiano destes jovens.
O Comunicapaz encerrou suas atividades de 2010 desejando para o ano de 2011: